O Dep. Fábio Dantas concedeu hoje (05) uma entrevista no programa Conexão Potiguar com o jornalista José Pinto Júnior, na TV Bandeirantes, aonde o mesmo falava sobre o ano de 2011 na A.L. e sobre a política de sua terra Mipibu.
Confira trechos da entrevista:
- O que você considera uma balanço no ano de 2011, no seu ponto de vista foi um ano produtivo?
foi um ano bastante positivo para o poder legislativo, nós iniciamos um ano com uma nova legislatura, com oito deputados de primeiro mandato, ou renovando o mandato e a legislatura teve uma dinâmica diferente, tivemos a A.L. como a campeã em audiências públicas, com sessões ao vivo para que a população ficasse a par do que acontecia naquela casa. Teve o apoio ao funcionalismo, ao desenvolvimento do RN e também a questão da modificação da estrutura da A.L. anterior para essa nova legislatura.
- Qual o principal ponto que você acha em termos de importância para essa mudança?
olha, um dos primeiros pontos que eu discuti na assembleia quando fomos discutir a questão da eleição da mesa diretora foi a questão da assembleia ser mais transparente para a sociedade, especialmente na questão financeira. E hoje você tem a A. L. do RN a assembleia talvez uma das mais transparentes, porque qualquer cidadão pode assessar o portal da transparência e clicar até inclusive ver um pagamento da assembleia que foi feito a um fornecedor "x", lá tem o nome, você clica em cima dele e vai abrir o próprio empenho de pagamento para quem foi, quando foi, qual a ordem bancária e qual foi o dia de pagamento. Hoje a assembleia é modelo na parte operacional de divulgação. E a dinâmica modificou, acho que os deputados, os novos deram uma dinâmica melhor, e melhorou até a questão dos deputados que já estavam na casa e com o passar dos anos não sentiram esse efeito, pra você ter uma ideia, as condições da assembleia são transmitidas ao vivo para a população ver que o trabalho do deputado é contínuo. No momento que não estamos na casa estamos visitando as bases para escutar o que o povo, para levar para assembleia novas ideias.
- O senhor foi eleito pela oposição, eu queria que o senhor dissesse como é que foi a relação da oposição com a base governista,neste período de 2011 na A.L.?
Com relação a cobrança nós fomos muito incisivos, e éticos nas cobranças junto ao poder executivo, mas na questão do relacionamento dos mandatos com o poder executivo eu não vi retaliação alguma do governo do estado com os mandatos, pois não estamos mais num passado em que teimávamos em não olhar, onde foi justamente o período da ditadura, em que começou a mudar muito depois da constituição de 1988. Então eu acho que hoje o poder de qualquer cidadão é muito forte e o poder legislativo está sempre cobrando ao poder executivo. Esse ano de 2011, o executivo mandou matérias para a A.L. que tanto a oposição quanto a situação votou porque era benéfico para a sociedade.
- Foi divulgado de que o senhor tem uma articulação, um trabalho para ir para o TCE e a assembleia me parece que aprovou essa política, essa ideia de que essa norma de que o conselheiro seria indicado pela assembleia, o que há de fatos e o que há de boatos?
Olha a constituição prevê que o Tribunal de contas do estado deve ter as suas vagas de conselheiros, que são sete, preenchidas pelos critérios previstos na constituição. Isso tanto a estadual, quanto a federal, a constituição estadual prevê que dos sete a governadora pode indicar três, sendo que um representante dos auditores concursados no tribunal ou que vem de carreira e um representante do Ministério Público junto ao tribunal de contas , como Dra. Adélia e como Carlos Thompison são os representantes que foi indicada pelo governo do estado e um terceiro que seria de livre escolha de qual a vaga está aberta desde a aposentadoria deo conselheiro Alcimar Torquato. As outras quatro vagas Valério Mesquita, Paulo Roberto, Tarcício Costa e Renato Dias são vagas que são escolhidas pelo poder legislativo, o qual a última escolha foi a de Valério Mesquita, então ficou decidido que a escolha será feita da mesma forma que é feita na Câmara Federal, então no próximo ano a assembleia vai escolher dos 24 deputados, um deputado que poderá será o escolhido, e eu desde o início tenho dito que tenho a vontade e o desejo de ir ao TCE representando o legislativo.
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