sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
POR MAIS PODER, PMDB MIRA O SEGUNDO ESCALÃO NO GOVERNO DILMA.
Insatisfeitos com a perda de poder que lhes foi imposta na escolha do ministério pela presidente eleita, Dilma Rousseff, dirigentes do PMDB se preparam para ir à forra na montagem do segundo escalão. O maior embate será com o PT e o PSB – para os peemedebistas os principais responsáveis por lhes tirarem as melhores vagas da Esplanada dos Ministérios.
O PMDB quer esticar a escolha do segundo escalão para janeiro, podendo, assim, atrelar as negociações dos cargos com a definição das Mesas Diretoras da Câmara e do Senado. Os alvos dos peemedebistas são as diretorias do Banco do Brasil (BB), da Caixa Econômica Federal (CEF), da Petrobras, da BR Distribuidora e do Departamento de Obras Contra as Secas (Dnocs), e as presidências do Banco do Nordeste (BNB) e do Banco da Amazônia (Basa).
O maior sonho do PMDB é conquistar a presidência da Petrobras, que, avaliam os partidários, deverá ficar vaga em um ano ou dois com a saída de Sérgio Gabrielli, do PT baiano, que poderá disputar um cargo eletivo em 2012. O projeto de curto prazo é avançar sobre diretorias da estatal. Querem a de Gás, indicação de Dilma, e a de Serviços, na cota do petista José Dirceu.
FONTE: AGÊNCIA ESTADO.
SAKINEH ASHTIANI CONTINUA PRESA, INFORMOU TV IRANIANA
Era falsa a notícia de que Sakineh Ashtiani, a iraniana condenada a morte, havia sido liberada da prisão.
Difundida na tarde de quinta (9) por uma ONG alemã, a informação foi desmentida nesta sexta (10) pela Press TV, emissora do Irã.
O canal iraniano divulgara na véspera fotos de Sakineh e do filho dela na casa da família, na cidade de Oskou, a 570 km de Teerã.
As imagens correram o mundo, tonificando o boato de que Sakineh poderia ter ganhado a liberdade.
Em verdade, diz a emissora do Irã, as cenas foram captadas nos dias 4 e 5 de dezembro. Eis o que disse a emissora:
“Diferentemente do que foi divulgado pelos meios de comunicação ocidentais, segundo os quais a senhora Mohammadi Ashtiani, assassina confessa, foi libertada, essas fotos foram tiradas quando uma equipe de produção da Press TV acompanhava a senhora Ashtiani em sua casa, com a aprovação da Justiça, para a execução de uma reconstituição do crime”.
Inicialmente acusada de adultério, Sakineh passou a ser acusada também de participar de uma trama que resultou no assassinato do ex-marido.
Condenada à morte por apedrejamento, ela virou personagem de uma planetária campanha de solidariedade.
Mercê da pressão internacional, a pena foi modificada. Informou-se que, em vez de ser apedrejada, ela será enforcada.
A falsa notícia de que Sakineh ganhara o meio-fio não durou nem 24 horas. Com a rapidez de um raio, restitui-se a verdade: o Irã continua sendo o Irã.
FONTE: BLOG DO JOSIAS.
Assinar:
Postagens (Atom)