terça-feira, 2 de novembro de 2010

QUEM PODE, PODE...

Terminadas as eleições é tempo de viajar – e descansar –   para alguns parlamentares do RN.
O Senador José Agripino Maia , que permanece de licenciado do mandato até final de novembro, embarca no final de semana para o Estados Unidos.
A terra do Tio Sam também será o destino dos deputados Felipe Maia e Fábio Faria. Enquanto Felipe visita a família do irmão em Nova York, Fábio vai a Las Vegas com um grupo de amigos

E POR FALAR NA BORBOLETA NOS LEMBRAMOS DA ROSA...

Rosalba e Micarla não conseguem vitória de candidatos nos seus redutos eleitorais.
Alguns líderes políticos não conseguiram fazer de seus candidatos a presidência, vencedores nos principais redutos eleitorais. É o caso da governadora eleita, Rosalba Ciarlini (DEM) que na condição de principal coordenadora da campanha de Serra (PSDB), neste segundo turno, não conseguiu evitar com ele fosse derrotado em Mossoró, por sinal também administrada pela democrata Fafá Rosado, parceira de Rosalba. Enquanto Serra teve 46.701 votos, a presidente eleita Dilma teve 73 mil e 046 votos.
Em Natal, a situação também não foi nada interessante para a prefeita Micarla de Souza (PV). No primeiro turno, quando apoiou José Serra, a vitoriosa foi Dilma com 35,60% dos votos. Na reta final deste segundo turno, a prefeita trocou Serra por Dilma, inclusive com direito a participar de festa de adesão em São Paulo. Mas Micarla viu sua candidata perder o segundo turno para Serra, que saiu das urnas com 51,72% dos votos.

CAI POR CHÃO MITO DE QUE SOMENTE O NORDESTE E NORTE DARIAM VITÓRIA PARA DILMA.

É inegável que os votos das regiões mais pobres do país – Norte e Nordeste – consolidaram a ampla vantagem de 12 milhões de votos que Dilma Rousseff (PT) teve sobre o seu adversário do segundo turno, José Serra (PSDB), na eleição presidencial deste domingo. Porém, mesmo se tivesse saído dessas duas regiões sem qualquer vantagem, a nova presidente do Brasil garantiria a vitória. Ou seja: a diferença que Dilma fez em Minas Gerais, Rio de Janeiro e no Distrito Federal já seria suficiente para anular as perdas que teve em todos os estados onde Serra ganhou.
Considerando apenas os votos do Centro-Oeste, Sul e Su­­deste, Dilma teria 33,2 milhões de votos contra 32,9 milhões de Serra – uma diferença de apenas 275 mil votos, mas que daria a Presidência à petista. Dilma venceu no Sudeste com um diferença de 1,6 milhão de eleitores e, por isso, neutralizou as vitórias de Serra nos estados do Sul, onde ele teve vantagem de 1,2 milhão de votos, e no Centro-Oeste, região em que a diferença pró-Serra foi de apenas 129 mil votos.
Dessa maneira, cai por terra o argumento de que foram apenas o Nordeste e o Norte que garantiram a eleição de Dilma. É o que diz o cientista político Ricardo Costa de Oliveira, da UFPR. “A interpretação de que Dilma teve uma vitória ‘geográfica’ é um pouco enganosa”, afirma.

PRINCIPAIS PONTOS DO PRIMEIRO DISCURSO DE DIMA COMO PRESIDENTE ELEITA.