terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Irã considera '13 cenários de vingança' contra EUA em retaliação ao assassinato de Soleimani.

TEERÃ — O Irã considera 13 "cenários de vingança" em retaliação ao ataque aéreo americano que assassinou o general Qassem Soleimani, comandante das Forças Quds, unidade de elite da Guarda Revolucionária. À mídia estatal, o presidente do Conselho Supremo de Segurança Nacional, Ali Shamkhani, disse que todas as opções estão sob discussão e "que mesmo um consenso sobre o cenário mais fraco pode ser um pesadelo histórico para os americanos".

— Eu posso apenas prometer à nação iraniana que a vingança não deverá acontecer em apenas uma operação — disse Shamkhani, afirmando ainda que o Irã está acompanhando de perto “todos os pequenos passos” das tropas americanas “em suas 19 bases, incluindo as 11 que estão mais perto das fronteiras leste e oeste do Irã, e oito bases no norte e no sul que estão em alerta máximo".
Enquanto isso, o cortejo fúnebre do general chegou hoje à sua cidade natal, Kerman, onde um tumulto deixou diversos mortos e feridos e adiou seu sepultamento. Horas antes do incidente, o Parlamento iraninao votou uma lei que designa como "terroristas" o Departamento de Defesa dos Estados Unidos e suas Foças Armadas. A medida é uma emenda a um projeto recente que dava a classificação às tropas americanas localizadas desde o Chifre da África até a Ásia Central, passando pelo Oriente Médio.

Na mesma sessão, o Legislativo aprovou ainda o aumento do orçamento das Forças Quds, responsáveis pela articulação de grupos pró-Irã em países como Síria e Iraque, em R$ 1,07 bilhão para os próximos dois meses.

MAIS INFORMAÇÕES: O GLOBO

NASA descobre outro planeta do tamanho da Terra em zona habitável.

A NASA anunciou nesta segunda-feira (6) que seu satélite TESS havia permitido a descoberta de um planeta do tamanho da Terra a uma distância intermediária de sua estrela, o que permitiria a presença de água em estado líquido.
Chamado “TOI 700 d”, o planeta está relativamente próximo da Terra – a apenas 100 anos-luz – disse o Laboratório de Propulsão a Jato da NASA durante a conferência de inverno (boreal) da Sociedade Americana de Astronomia, em Honolulu, no Havaí.

“O TESS foi projetado e lançado especificamente para encontrar planetas do tamanho da Terra e em órbita de estrelas próximas”, disse o diretor de astrofísica da NASA, Paul Hertz.
Inicialmente, o satélite classificou erroneamente a estrela, o que implicava que os planetas pareciam maiores e mais quentes do que realmente eram. Vários astrônomos amadores identificaram o erro.
“Quando corrigimos os parâmetros da estrela, os tamanhos de seus planetas foram reduzidos, e percebemos que a mais externa era do tamanho da Terra e estava na zona habitável”, afirmou Emily Gilbert, uma estudante de pós-graduação da Universidade de Chicago.
A descoberta é a primeira do TESS, o satélite caçador de planetas da NASA, lançado em 2018.
Mais tarde, a descoberta foi confirmada pelo telescópio espacial Spitzer.
A estrela TOI 700 é pequena, 40% do tamanho do Sol e mais fria.
O TESS descobriu três planetas em órbita, chamados TOI 700b, c e d. Somente “d” está na chamada zona habitável, nem tão longe nem tão perto da estrela, onde as temperaturas podem permitir a presença de água líquida.

É cerca de 20% maior do que a Terra e orbita sua estrela em 37 dias. Recebe 86% da energia que a Terra recebe do Sol.

Uma face do planeta sempre encara sua estrela, como é o caso da Terra e da Lua, um fenômeno chamado rotação síncrona.
INFORMAÇÕES: ISTOÉ

Fumaça de incêndios da Austrália cobre parte do Chile e da Argentina


Se seguir o trajeto original, fumaça deve passar na terça sobre o Rio Grande do Sul; pôr-do-sol deve ser mais avermelhado, dizem especialistas.
Satélites da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), dos EUA, identificaram nesta segunda-feira (6) que a fumaça dos incêndios na Austrália cruzaram o Oceano Pacífico e cobrem parte do Chile e da Argentina.
Duas colunas de fumaça foram registradas em deslocamento pelo satélite GOES, da agência norte-americana. Elas surgiram nos grandes incêndios que atingem o país da Oceania desde o fim do ano passado. Especialistas indicam que a contaminação deve chegar ao Rio Grande do Sul ainda nesta terça-feira (7). 
Uma simulação feita pelo modelo atmosférico europeu (ECMWF) indicou a trajetória dos ventos varrendo a fumaça para a América do Sul. O Climatempo disse em nota que a fumaça é transportada pelos ventos quando alcançam altitudes acima dos 5km.
Para esta agência, a fumaça continuará seu trajeto pelo fluxo de ar que corre de oeste para leste e não deve tocar o chão.
O meteorologista Fábio Luengo, da Somar Meteorologia, alertou para riscos caso a fumaça encontre chuvas durante o caminho, que podem arrastar o material particulado para lavouras, reservatórios de água e açudes, além de provocar uma chuva mais ácida. 
INFORMAÇÕES: G1