sábado, 9 de outubro de 2010

AS PODEROSAS

Michele Obama, Dilma Rousseff e Gisele Bündchen estão com a bola toda.
As três integram a lista das cem mulheres mais poderosas do mundo da revista americana Forbes, divulgada nesta quarta-feira.
Dilma que aparece em 95º lugar é descrita como a favorita nas eleições brasileiras de 31 de outubro e poderá ser a primeira mulher presidente na história do país.
A modelo Gisele Bündchen ficou na 72ª posição e Michelle Obama no topo.

PECAR PELO SILÊNCIO QUANDO DEVERIA PROTESTAR, TRANSFORMA HOMENS EM COVARDES.

Agripino Maia não deu um pio contra Lula durante a campanha. Mais do que isso, o senador evitou pedir votos para José Serra de quem se escondeu quando o tucano esteve em Natal  com medo de prejudicar sua reeleição ao Senado, e a de Rosalba Ciarlini, candidata do DEM ao governo do Estado.
Pois bem, bastou o TRE anunciar o resultado oficial da eleição para o valentão de Catolé do Rocha retomar suas críticas ao presidente.
Todos os meus leitores conhecem a frase de Roosevelt: pecar pelo silêncio quando deveria protestar, transforma homens em covarde.
É o caso desse senhor.
Da Folha
Após reeleição, Agripino volta a criticar Lula
LUCAS FERRAZ
ENVIADO ESPECIAL A NATAL
O senador José Agripino Maia (DEM) sai destas eleições como uma espécie rara. Ao contrário de colegas oposicionistas derrotados nas urnas, conseguiu se reeleger no Rio Grande do Norte, Estado onde Lula e sua candidata Dilma Rousseff (PT) são muito bem avaliados.
Além da completa ausência de críticas ao presidente Lula na campanha, um dos políticos mais críticos ao governo Lula credita a outros dois aspectos a vitória: uma coligação “pluripartidária”, “feita com pessoas certas”, e um trabalho de marketing eficiente.
Sua coligação era formada pela governadora eleita Rosalba Ciarlini (DEM) e por Garibaldi Alves Filho (PMDB), outro senador que conseguiu se reeleger.
Mas foi só terminar a eleição para Agripino voltar suas críticas ao presidente. “Na verdade, o povo potiguar se indignou contra o presidente”, disse. “Ele [Lula], novamente, colocou a digital em uma derrota que não tinha nada a ver”, completou.
Ele refere-se à participação d
Neste ano, contudo, Lula não pisou no Estado, como fez em 2008 durante a campanha para a prefeitura de Natal. À época, o presidente fez duras críticas a Micarla de Sousa (PV), aliada de Agripino que virou a disputa e foi eleita no primeiro turno.
Agripino diz que seria “superficial” dizer que o motivo da derrota de senadores oposicionistas -casos de Tasso Jereissati (CE), Arthur Virgílio (AM), Marco Maciel (PE), Heráclito Fortes (PI) e Efraim Morais (PB)- foi fazer oposição ao governo Lula. “Em cada Estado há uma peculiaridade”, afirma.
Agora, no segundo turno da disputa presidencial, o senador garante que vai se engajar na campanha de José Serra (PSDB), o que não aconteceu no primeiro, conta ele, para neutralizar a força de Lula no Estado.
“Agora teremos uma eleição nacional, será diferente”, afirmou, reconhecendo, contudo, a “difícil” situação do tucano no Nordeste.
No Rio Grande do Norte, Dilma venceu Serra por 51,76% a 28,14%. A candidata do PV, Marina Silva, teve 19,16%.