terça-feira, 28 de dezembro de 2010

ESTADOS, MUNICÍPIOS E DISTRITO FEDERAL JÁ PODEM COMPRAR COMPUTADORES PORTÁTEIS.

Estados, municípios e Distrito Federal vão poder comprar computadores portáteis com recursos próprios ou com linha de crédito concedida pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). As primeiras adesões foram assinadas nesta segunda-feira, 27, na presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do ministro da Educação, Fernando Haddad, no Palácio do Planalto. A iniciativa faz parte do Programa Um Computador por Aluno (Prouca), com apoio do Regime Especial de Aquisição de Computadores para Uso Educacional (Recompe).
Governos e prefeituras que tiverem recursos próprios podem entrar em contato diretamente com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). No caso de opção pela linha de crédito do BNDES, é necessário recorrer a agentes financeiros credenciados. Na linha de crédito do BNDES haverá limite de compra correspondente a 25% do total de alunos da rede pública estadual ou municipal.
Para as regiões Centro-Oeste, Norte e Sudeste, cada equipamento custará R$ 344,18, com entrega, garantia e instalação; para o Nordeste e o Sul, R$ 376,94, com os mesmos serviços. Estados e municípios não poderão aderir a grupos de aquisição que não sejam da própria região.
O equipamento tem quatro gigabytes de armazenamento, 512 megabytes de memória, tela de cristal líquido de sete polegadas, bateria com autonomia mínima de três horas e peso de até 1,5 quilograma. É equipado para rede sem fio e conexão de internet, além de itens de segurança.
Instituído pela Lei nº 12.249, de 11 de junho de 2010, o Prouca faz parte da política nacional de tecnologia educacional do Ministério da Educação. O Prouca teve início em 2008, em fase experimental, em São Paulo, Porto Alegre, Brasília, Piraí (RJ) e Palmas. Este ano, na segunda fase do projeto, foram distribuídos 150 mil computadores a estudantes de 300 escolas da rede pública. Os professores passam por capacitação para uso do equipamento em projetos pedagógicos.


3.664 OPORTUNIDADES PARA O CONCURSO PARA A SEEC/RN.

O número de vagas para o concurso público a ser realizado pela Secretaria Estadual de Educação e Cultura (Seec/RN) foi definido. Segundo a diretora de recrutamento da Escola de Governo do Estado, Rosa Cavalcanti, serão 3.664 oportunidades distribuídas entres os cargos de professor, com oferta de 3.302 vagas e suporte pedagógico com 362. 

 Os vencimentos para esses servidores, em classe inicial, será de R$ 1.076, podendo chegar a R$ 1.180 com gratificação por tempo de serviço, valor que poderá ser alterado até a liberação do edital. O concurso abrirá vagas em praticamente todos os municípios do estado, sendo que para o cargo de professor serão 1.336 vagas apenas em Natal. As expectativas para o lançamento do edital aumentaram e os interessados já podem a começar a se preparar, a fim de melhor se qualificarem para as etapas da seleção.

A previsão é de que na primeira quinzena de janeiro seja finalizada uma pesquisa e então será decidido se será aberto processo licitatório. Se tudo ocorrer como o esperado, o contrato deverá ser assinado já na segunda metade do mês e o edital poderá ser divulgado em meados de fevereiro. A contratação dos classificados será feita sob o regime estatutário, que garante a tão sonhada estabilidade profissional aos candidatos aprovados. 

MEDIDAS IMPOPULARES. SERÁ?

A governadora eleita Rosalba Ciarlini tem em seu currículo vários momentos em que tomou medidas impopulares. Não será diferente no Estado.

Como prefeita de Mossoró, em que alcançou elevados índices de aprovação em três governos, teve momentos de baixa aceitação, em face de decisões vistas como antipáticas.

A receita do filósofo político florentino, Nicolau Maquiavel, de que o "mal" deve ser feito de uma vez, foi seguida à risca.

Em sua primeira gestão (1989-1992), a então prefeita aproveitou a realização de um carnaval promovido pela prefeitura, para em meio à ressaca da festa fazer um arrastão em barracas, quiosques e boxes no entorno do Mercado Público Central e praças adjacentes.

A providência, só muito depois foi entendida plenamente e aceita pela população. Começou a dar um padrão urbanístico mais asséptico à cidade.

Ela também sustou depósito do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) de centenas de servidores municipais que mudaram de regime funcional. Essa "bola de neve" ganhou dimensão estratosférica e transformou-se numa peleja judicial que pode acarretar um desfalque de mais de R$ 40 milhões nos cofres do município na década que se aproxima.

Dix-huit

A Justiça já deu ganho de causa transitado em julgado (sem direito a qualquer outro recurso) aos servidores, aposentados e pensionistas, via luta do seu sindicato.

Na mesma trajetória de Rosalba ainda existe a demissão de cerca de 1 mil servidores municipais, de uma "tacada" só, ao final de sua segunda administração (1997-2000).

Apesar desses e de outros "pacotes de maldades", Rosalba elegeu-se três vezes à prefeitura, uma vez ao Senado, este ano ao Governo do Estado e fez a sucessora Fátima Rosado (DEM) nas eleições de 2004 e 2008 em Mossoró.

Perdeu eleição em 1992 à sua primeira sucessão, para Dix-huit Rosado (PDT), tio do seu marido e líder político, ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM). Seu vice-prefeito, empresário Luiz Pinto (DEM, então PFL), foi derrotado.

Outro insucesso foi em 1994, quando não se elegeu vice-governadora na chapa de Lavoisier Maia (PDT). O vencedor foi Garibaldi Filho (PMDB), tendo como vice o então deputado federal Fernando Freire (PMDB).

Em 2002, prefeita de Mossoró pela terceira vez, ela apoiou o senador Fernando Bezerra (PTB) ao Governo do Estado, com Carlos Augusto a vice. A chapa não chegou sequer à disputa do segundo turno, vencido por Wilma de Faria (PSB), contra Fernando Freire.

Fonte e Foto (Arquivo Blog do Carlos Santos) - Carlos Augusto, locutor e vereador Evaristo Nogueira, Rosalba e Luiz Pinto em agosto de 1988, campanha municipal de Mossoró).





charge do dia