domingo, 9 de janeiro de 2011

POR QUE SERÁ QUE O CRUCIFIXO E A BÍBLIA SUMIRAM?

Depois de dominar um pedaço da campanha de 2010, a religião se imiscuiu na primeira semana de trabalho da nova presidente. Dilma Rousseff promoveu ajustes no mobiliário do gabinete que herdou de Lula. Os repórteres notaram também o sumiço de duas peças. Desapareceu o crucifixo da foto ao lado, que Lula mandara pendurar na parede.  Evaporou a Bíblia que o antecessor mantinha sobre a mesa de trabalho. A coisa virou notícia. E, com a rapidez de um raio, o Planalto cuidou de prestar os esclarecimentos.
 Informou-se que o crucifixo, presenteado a Lula, pertence a ele, não à Presidência. Foi para São Bernardo, no caminhão de mudança. Quanto à Bíblia, encontra-se agora numa sala contígua ao gabinete presidencial, noutra mesa.  Diz-se que já estava lá quando Dilma chegou para seu primeiro dia de trabalho, na segunda (3).
Em campanha, Dilma reformulou o discurso sobre o aborto e revelou-se uma cristã jamais suspeitada. Assumiu compromissos com pastores e padres. Os opositores puseram em dúvida a conversão de Dilma. Bobagem. Por que alguém que já aceitou José Sarney não aceitaria Jesus?
informação: blog do Josias 




SEGUNDO ESCALÃO ENVOLVE 600 CARGOS E R$ 107 BI DE INVESTIMENTO.

A disputa entre os partidos aliados da presidente Dilma Rousseff para manter os postos que já têm no segundo escalão ou abocanhar novos cargos visa o controle de 102 empresas estatais, sendo 84 no setor produtivo e 18 no setor financeiro. Destas, 66 do setor produtivo e sete do setor financeiro dispõem de R$ 107,54 bilhões para investimentos só neste ano. Ao todo, estão em disputa cerca de 600 cargos. É provável que a maioria seja mantida, pela continuidade do governo.
Trata-se de um butim bilionário capaz de levar os partidos a uma batalha política pelos próximos meses, apesar dos apelos de paz feitos pela presidente da República e da suspensão de novas nomeações para o segundo escalão até que sejam feitas as eleições para as Mesas Diretoras da Câmara e do Senado.
A guerra compreende também postos estratégicos em ministérios e órgãos, como os Correios, que o PMDB perdeu para o PT. Na Saúde, a disputa pela Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) deu origem à guerra do segundo escalão. Embora os R$ 45 bilhões dessa secretaria não estejam carimbados para investimentos são repasses ao SUS , o partido que ocupa o posto tem grande visibilidade no País, o que se traduz em votos.
O novo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, tomou o posto do PMDB e o passou para seu partido, o PT. Em seguida, avançou sobre a Fundação Nacional da Saúde (Funasa), que tem orçamento de R$ 5 bilhões e cerca de R$ 1 bilhão para saneamento nas pequenas cidades. Depois de ameaçar votar em favor de um salário mínimo maior, o PMDB conseguiu que Padilha não nomeasse um petista para a Funasa, deixando as negociações suspensas até o mês que vem.
Agora, os peemedebistas lutam para manter Ariovaldo Rosendo na direção do Fundo Nacional da Saúde (FNS). Trata-se de um apadrinhado do ex-ministro Hélio Costa (PMDB). Esse fundo dispõe de R$ 65,2 bilhões.
Feudo
Nesse ritmo, os golpes prometem ser baixos e as rasteiras frequentes. O PT e o PSB, por exemplo, fecharam um acordo que deixará o PMDB ainda mais irritado. Decidiram varrer o partido de todos os cargos que detém no Ministério da Integração, velho feudo peemedebista.
Elias Fernandes, atual diretor-geral do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs), é homem de confiança do líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN). Será demitido pelo novo ministro da Integração, Fernando Bezerra Coelho, do PSB.
Ocorreu o mesmo com o presidente da Codevasf, Orlando Castro, cujo padrinho é o ex-ministro Geddel Vieira Lima (BA). Pelo acordo entre PT e PSB do Nordeste, Castro também será afastado, dando lugar a um socialista, provavelmente Sérgio Novais, presidente do PSB de Fortaleza. Em troca, os petistas do Ceará, que desde 2003 mantêm o controle do Banco do Nordeste, devem permanecer no posto.
Poderosa
Dos R$ 107,54 bilhões que as estatais têm para investimentos, R$ 91,2 bilhões são do sistema Petrobrás. Trata-se de uma empresa que se tornou objeto de desejo, e da qual a presidente Dilma Rousseff não abre mão de controlar. Tanto é assim que, antes mesmo de fechar seu ministério, chamou o presidente José Sérgio Gabrielli para continuar à frente da empresa.
Diante da enormidade da estatal, aos outros partidos resta a luta para não perder os postos que detêm nas suas diretorias. Quem corre maior risco é de novo o PMDB. Desde que o deputado Fernando Diniz (MG) morreu, o diretor da Área Internacional da Petrobrás, Jorge Zelada, ficou sem padrinho. O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) luta para preservá-lo. O restante da diretoria é rateada entre o PT e o PP.
O PMDB mantém o controle de duas empresas importantes do sistema Petrobrás. Na direção da Transpetro o partido mantém o ex-senador Sérgio Machado, na cota do presidente do Senado, José Sarney (AP), e do líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL). Machado já foi do PSDB e até liderou o partido no Senado. A Transpetro dispõe de R$ 2,47 bilhões para investimentos. Na presidência da BR Distribuidora está José Luiz de Andrade Neto, nomeado por influência do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Esta empresa conta com R$ 717 milhões para investir em 2011.
Substituta
Situação curiosa é a da ex-governadora do Pará Ana Júlia Carepa (PT). Madrinha da nomeação de Abidias Júnior para a presidência do Banco da Amazônia (Basa), a petista, derrotada nas urnas, agora quer o lugar do afilhado para manter um emprego público e ficar por dentro da rotina da articulação do governo federal. O Basa dispõe de R$ 120 milhões para investimentos neste ano.
Já o deputado Paulo Rocha (PT-PA), que perdeu a eleição para senador, responde ao processo do mensalão e ainda está enquadrado na Lei da Ficha Limpa, batalha para pegar a direção da Superintendência da Amazônia (Sudam), que tem R$ 39 milhões para gastar em 2011. Seria mais um golpe para o PMDB: o atual superintendente, Djalma Melo, foi indicado pelo senador Eduardo Braga (AM) e pelo ex-senador Luiz Octávio (PA), ambos peemedebistas.
INFORMAÇÃO: JOÃO DOMINGOS (estadao.com.br)


CUIDADOS QUE DEVEM SER ADOTADOS NESTE VERÃO...

Com o período do verão as crianças tornam-se os principais alvos dos efeitos da estação mais quente do ano. Calor excessivo, desidratação e alimentação inadequada são alguns dos problemas que os pequenos podem sofrer, caso os pais não tenham uma atenção redobrada.
A pediatra Rosane Gomes explicou que para evitar os problemas com as crianças durante o verão, os pais devem tomar alguns cuidados antes e durante as atividade na praia. O uso de protetor solar, por exemplo, deve ser adequado à faixa etária, podendo ser utilizado a partir de um ano de idade. Já em relação ao horário, o indicado é levar até as 9h, caso passe desse horário o indicado é que mantenha as crianças protegidas do calor e do sol forte, de preferência com boné e óculos de sol.
A alimentação também é um fator que deve ser observado com bastante atenção pelos pais. A pediatra ressaltou que o ideal é ingerir comidas leves, como frutas e sanduíches naturais feitos em casa, bem como consumir bastante líquido, como água, água de coco e sucos. Para evitar o aparecimento de micoses, o ideal é que os pais utilizem uma toalha de praia para acomodar as crianças na terra seca. Em caso de aparecimento de alguma doença, o ideal é procurar atendimento médico.
DICAS:
- Vista as crianças sempre com roupas leves;

- A alimentação deve ser leve, com muitas frutas, e é preciso sempre consumir líquidos;

- Quando as crianças estiverem sentadas na areia, use toalhas para evitar micoses;

- Evite levar as crianças para a praia após as 9h.