Deu no Valor Econômico
Em tempos marcados pela diversidade de acesso à informação, o jornal se mantém entre as mídias de maior credibilidade perante o público.
Segundo a 4ª Pesquisa de Credibilidade da Mídia, conduzida pela agência CDN, 49% dos entrevistados classificam o jornal como muito confiável/confiável, atrás apenas da TV (58%).
O estudo entrevistou 800 pessoas em São Paulo, Rio e Brasília, entre executivos seniores com cargos de alta gerência e direção em empresas de grande e médio porte, e jovens executivos com menos de 29 anos.
Os jornais mais confiáveis para executivos cariocas e paulistas são a "Folha de S. Paulo" (23%), "O Globo" (20%), "O Estado de S. Paulo" (12%) e "Valor Econômico" (5%).
Em Brasília, 54% dos leitores apontam o "Correio Braziliense" como o mais confiável, em ranking que ainda destaca a "Folha de S. Paulo" (16%) e o "Valor Econômico" (11%).
O jornal continua como uma das principais fontes de informação dos executivos de todas as idades, com 88% de penetração junto a esse público em São Paulo e no Rio.
Nessas praças, a TV lidera com 95%.
Entre os jovens executivos das três cidades, a web assume o 1º lugar, com 90,5%, seguida pela TV (89,5%) e jornal (88,5%).
A internet é a mídia mais lida em Brasília, com 98%, à frente do jornal (96%) e TV (93%).
Outro dado é o fato de que 70% dos entrevistados confiam mais nas notícias publicadas em jornal do que na web.
Cristina Panella, diretora-geral de estudos e pesquisa da CDN, afirma que mesmo com o ciberespaço antecipando as notícias, o público ainda pede que se contextualize essas informações. "E os jornais são muito bons nisso", diz ela.
Segundo a pesquisa, 53% dos entrevistados em São Paulo e no Rio acessam os portais dos jornais e revista pela internet, e dentre eles, 49% leem o conteúdo dos jornais na web diariamente.
Em Brasília, o número de leitores de jornais na internet sobe para 69%, sendo que 54% deles fazem isso todos os dias. Entre os jovens, o índice de leitura na internet é de 63% e o hábito diário de acessar a versão web dos jornais está na faixa de 51%.
Marilia Stabile, diretora-geral de análises e tendências da CDN, diz que o jornal ainda é a grande referência para os outros meios: "Ele está inclusive nas mídias sociais.
O desafio agora é manter os leitores fiéis em meio a tanta informação."