quarta-feira, 17 de novembro de 2010

EIT TENTOU DRIBLAR OPINIÃO PÚBLICA SOBRE DOAÇÃO DE MAIS DE 1 MILHÃO DE REAIS À CAMPANHA DE ROSALBA.

Que a doação oculta é legal…isso não é novidade, apesar de questionada pelos eleitores, mas aprovada pela Justiça…
Mas…o que levaria uma empresa a tentar esconder o fato de ajudar um candidato numa campanha política?Seriam os questionamentos futuros sobre as prestações de serviços ao governo que ajudou a eleger?
A construtora EIT doou R$ 1,1 milhão de reais à campanha da governadora eleita Rosalba Ciarlini.Mas não o fez diretamente.Doou o dinheiro ao DEM, partido da Rosa, que ao repassar à campanha majoritária, permitiu que a mesma declarasse que havia recebido o dinheiro do partido…e não da empresa.
Agora declarado, de público, resta aos eleitores, ou à oposição, ou a outras empresas que certamente participarão de licitações, em quanto tempo a EIT irá recuperar o dinheiro que gastou na campanha.Veja reportagem da Folha.com, que mostra as doações ocultas aos governadores eleitos no primeiro turno.






DE SÃO PAULO
DE BELO HORIZONTE

Apesar de serem obrigados a prestar contas de suas receitas, os 18 governadores eleitos no primeiro turno arrecadaram cerca de 38% de suas doações de forma “oculta”, ou seja, via partidos ou comitês financeiros, o que torna impossível identificar a origem do dinheiro.

O montante representa R$ 120 milhões, de um total de R$ 318 milhões arrecadados pelos governadores.O valor doado a partidos e comitês é repassado para outros comitês e, por fim, aos candidatos, num caminho que chega a envolver até quatro intermediários. A manobra, que é legal, permite que empresas doem a candidatos sem ter o nome associado diretamente a eles. O campeão de doações ocultas entre os governadores eleitos é Siqueira Campos (PSDB-TO), com 98% de doações via partidos ou comitês. Em seguida, aparecem Raimundo Colombo (DEM-SC), com 92%, e Roseana Sarney (PMDB-MA), com 87%.
A partir das prestações de contas dos partidos e comitês financeiros, a Folha conseguiu identificar os maiores doadores aos partidos e a quem os partidos repassaram o dinheiro. O governador reeleito de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), por exemplo, não recebeu nenhum centavo da Queiroz Galvão, mas a empreiteira doou R$ 500 mil ao diretório mineiro do PPS, que, por sua vez, repassou R$ 60 mil ao tucano.
No total, Anastasia recebeu doações de dez partidos e comitês, que representam 47% dos recursos. Em Santa Catarina, a declaração de Raimundo Colombo informa que só quatro empresas foram suas doadoras, com R$ 250 mil. É só nas contas do comitê, que financiou 90% de sua campanha, que se vê que a maior doadora, indiretamente, foi a Camargo Correa (R$ 1 milhão). A campanha de Eduardo Campos (PSB-PE), que custou R$ 13,8 milhões, foi financiada principalmente pelo diretório nacional, que bancou 61% do total. Seu principal financiador, por sua vez, foi o grupo Queiroz Galvão, que doou R$ 6,5 milhões ao PSB Nacional, mas não aparece na prestação de contas de Campos.
Rosalba Ciarlini (DEM), do Rio Grande do Norte, recebeu 65% do total arrecadado por vias ocultas. A maioria veio do comitê financeiro de seu partido, cujo maior doador é a construtora EIT.
A empresa não aparece nas doações de Rosalba, mas doou R$ 1,1 milhão ao comitê do DEM no Estado –que, por sua vez, doou mais da metade do que arrecadou à candidata.

(ELIDA OLIVEIRA, ESTELITA HASS, LUIZA BANDEIRA, RODRIGO VIZEU E
Ctrl C e Ctrl V do blog de Thaisa Galvão AQUI

REAJUSTE SALARIAL PARA OS PARLAMENTARES E O EXECUTIVO ACONTECERÁ AINDA ESTE ANO.

Após reunião com o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), deputados da Mesa Diretora afirmaram na tarde desta quarta-feira que a votação do reajuste dos salários dos parlamentares e do Executivo acontecerá ainda este ano.
Segundo o vice-presidente da Casa, deputado Marco Maia (PT-RS), a intenção é formar um grupo de deputados para definir o índice do aumento. A Mesa também tem nova reunião na semana que vem.
“Até o final do ano vamos resolver isso. Essa é uma competência nossa. De qualquer forma não queremos mexer na parte orçamentária da Casa”, disse o secretário Manoel Junior (PMDB-PB).
A Folha revelou no começo do mês que a articulação dos parlamentares envolve também o aumento do salário da presidente eleita, Dilma Rousseff. Hoje, a corrente que tem mais força é a que concede reajuste para o legislativo e diminui o valor da verba de gabinete de R$ 60 mil para R$ 50 mil –valor usado para a contratação de funcionários.
Outras hipóteses levantadas pelos integrantes da Mesa são a equiparação dos salários com os vencimentos do judiciário e o aumento equivalente ao índice da inflação dos últimos três anos.
“Esse assunto [aumento salarial] está na pauta da Câmara. A nossa intenção é resolver isso logo”, afirmou Marco Maia.
A alegação dos deputados é que os salários do Executivo e do Legislativo estão sem aumento há cerca de três anos e que a inflação no período foi de 17,8%. Atualmente, o salário de presidente da República é de R$ 11.420,21, bruto (com os descontos, o valor cai para cerca de R$ 8 mil) e dos parlamentares é de R$ 16,5 mil. Já do Judiciário é de R$ 26,7 mil.

RN PODE ESTAR TENDO SEU PRIMEIRO CASO DE KPC.


KPC em Natal.
Natal tam­bém pode en­trar nas es­ta­tís­ti­cas mun­diais da pre­sen­ça da super-bactéria KPC em seu ter­ri­tó­rio.
In­for­ma­ções de bas­ti­do­res saí­das de den­tro da Uni­ver­si­da­de Fe­de­ral do Rio Gran­de do Norte são de que o RN pode estar tendo seu pri­mei­ro caso de KPC, a bac­té­ria super-resistente Kleb­siel­la pneu­mo­niae pro­du­to­ra de car­ba­pe­ne­ma­se, uma en­zi­ma que a torna re­sis­ten­te a an­ti­bió­ti­cos.
A "Su­per­bac­té­ria" foi re­gis­tra­da pela pri­mei­ra vez em 2001, nos Es­ta­dos Uni­dos, e teve pri­mei­ro caso re­gis­tra­do no Bra­sil em 2005.
Agora pode ter sido iso­la­da no Hos­pi­tal Uni­ver­si­tá­rio Ono­fre Lopes, onde vi­ti­mou uma pes­soa que es­ta­va in­ter­na­da na UTI.
Amos­tra da pos­sí­vel su­per­bac­té­ria será en­ca­mi­nha­da ao Lacen- La­bo­ra­tó­rio Cen­tral do es­ta­do para tes­tes de bio­lo­gia mo­le­cu­lar.