A disputa pelo cargo de primeiro secretário da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte envolve uma situação de duplo argumento. O deputado Gustavo Carvalho, que integra a bancada de oposição, argumenta que já é tradição na casa os governistas indicarem o presidente e a oposição a primeira secretaria.
Já os deputados do PMDB apostam que, pelo fato de o partido ter a maior bancada, é natural indicar o primeiro secretário. Na ala peemedebista estão na disputa direta os deputados Hermano Morais, Gustavo Fernandes e Poti Júnior.Os parlamentares evitam falar em "disputa interna". Para Gustavo Fernandes, é preciso escolher o nome que mais agregue e seja consenso entre os peemedebistas. "É natural o partido ficar com a primeira secretaria, afinal temos a maior bancada com seis deputados", destacou Gustavo Fernandes.
Ele defende o entendimento interno e destaca que o partido não deverá ir para disputa interna. "Acho natural e justo que nós tenhamos essa vaga", completou. Ele confirmou que "o nome está à disposição do partido". No entanto, outros peemedebistas também almejam o posto, como Hermano Morais e Poti Júnior, o que provavelmente não terão muito êxito, esse último foi o que primeiro se lançou na disputa, no entanto, a dificuldade na articulação não o coloca como favorito para disputa.
Além dos peemedebistas, o PSB também deseja a mesma Secretaria. O deputado estadual Gustavo Carvalho (PSB) disse que está se surpreendendo com as várias manifestações de apoio ao pleito para ser primeiro secretário. "Estou articulando e tenho recebido muitos apoios e incentivos. Essa é uma eleição com um colégio eleitoral pequeno, são apenas 24, então estamos trabalhando e conversando muito", destacou o parlamentar do PSB, reeleito para o segundo mandato.
Outro que deseja ocupar o posto é o deputado estadual Raimundo Fernandes (PMN), liderado do vice-governador Robinson Faria (PMN). A disputa pela Primeira Secretaria da Assembleia Legislativa se torna a vidraça do momento porque a presidência já está praticamente decidida. Depois da desistência do deputado Antônio Jácome (PMN), Ricardo Motta (PMN) se tornou o candidato único a comandar o Legislativo.
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