sábado, 27 de novembro de 2010

DO UOL ESPORTE...

Do UOL Esporte
Em São Paulo


A situação de Natal como sede da Copa do Mundo de 2014 fica cada vez mais complicada. Nesta quarta-feira, um fato inesperado deixou o comitê local sem rumo e à espera de uma ajuda dos poderes superiores para não ser excluído do torneio. Nenhuma das cinco construtoras interessadas em construir o estádio Arena das Dunas compareceu à abertura dos envelopes para apresentar suas propostas.

O projeto prevê a construção da arena no local onde atualmente se encontra o Machadão, principal estádio de Natal. O comitê local aguarda novos prazos para poder buscar parceiros privados, já que a Arena das Dunas se trata de uma PPP (parceria público-privada).

A capital potiguar já era a cidade mais atrasada em relação às 12 sedes escolhidas pelo Comitê Organizador Local (COL). Agora, além de atrasada, Natal não sabe qual direção tomar.

A expectativa dos organizadores locais é que governo estadual e federal atuem diretamente no caso, assim como o COL. Isso porque a ausência coletiva das construtoras pegou todos os responsáveis de surpresa.

“Agora vamos ver com o governador, com o COL e até com a Fifa para saber como resolveremos esse problema. Foi uma surpresa. Ninguém apareceu e não sabemos a razão”, comentou João Fernandes, chefe de gabinete da SeCopa e de Fernando Fernandes, coordenador do comitê local.

Os responsáveis por Natal evitaram comentar se a ausência das cinco concorrentes teve alguma relação com recente parecer negativo dos Ministérios Públicos Estadual e Federal. Os órgãos recomendaram o cancelamento do edital porque uma empresa foi citada no contrato, já que, sem licitação, realizou obras estruturais consideradas fundamentais para o lançamento do edital.

A ausência de licitação ocorreu pela necessidade de tais obras para que o processo evoluísse, alegaram as autoridades. Para o MP, a citação da empresa era irregular.

Galvão Engenharia, Queiroz Galvão, OAS, Odebrecht e Construcap são as cinco concorrentes que não compareceram ao evento da abertura dos envelopes com as propostas. O COL foi procurado pela reportagem e não respondeu às ligações.

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