A diferença está no tempo. Quando Gutemberg, em 1460, inventou os tipos móveis que levaram à fabricação das primeiras máquinas de imprimir, surgiu o que se chamou de liberdade de IMPRESSÃO. Vinha de imprimir, portanto e naturalmente, o direito era de IMPRESSÃO.
A partir de 1894, quando Marconi (depois de tentar o telefone e o telégrafo sem fio, além de outras formas) inventou o rádio, a palavra IMPRESSÃO ficava um pouco deformada. Mais tarde veio o princípio da televisão, que levou muitos anos para ser colocada em público (por causa da Segunda Guerra Mundial), e aí ficou sendo usada a Liberdade de EXPRESSÃO.
Naquela época, as invenções levavam dezenas ou centenas de anos para serem materializadas. Basta dizer que depois da máquina de imprimir, em 1460, o telefone surgiria apenas em 1876, o rádio em 1894. Hoje o avanço da tecnologia é assombroso. Você vai dormir com um aparelho, acorda com outro inteiramente diferente.
Não se usa mais liberdade de IMPRESSÃO, tudo agora é Liberdade de EXPRESSÃO. A mais poderosa e contestada forma de comunicação. Que jamais será ultrapassada, apesar do avanço de outras formas. Haja o que houver, o jornal impresso sempre existirá. Mais localizado, mas sem desaparecer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário