O ministro da Saúde,
Marcelo Queiroga, defendeu nesta segunda-feira durante evento na Federação das
Indústrias de São Paulo (Fiesp) uma reforma do Sistema Único de Saúde (SUS) e
criticou reajustes de preços feitos por planos de saúde privados durante a pandemia
de Covid-19 no Brasil.
“O Sistema Único de Saúde é um patrimônio de todos os
brasileiros, devemos fortalecê-lo, não só na assistência especializada à saúde,
mas sobretudo na atenção primária”, disse Queiroga.
“Nós
precisamos reformar o Sistema Único de Saúde. É claro que nós temos uma reforma
tributária a ser analisada pelo Congresso Nacional, nós temos um ambiente
político muito exigente, com muita divergência, redes sociais muito
inflamadas”, afirmou, acrescentando que é necessário mudar modelo do SUS com
melhor eficiência da alocação dos recursos.
Queiroga
também comentou sobre saúde suplementar, ao mesmo tempo que disse que não tem
interesse em controlar preços, criticou a concentração no setor e a regra que
permite à Agência Nacional de Saúde Suplementar regular os reajustes de planos
de saúde, mas não os de planos individuais.
“Não é função
do Ministério da Saúde intervir em política de preço, deixo bem claro aqui para
não dizerem que estou querendo controlar preço da saúde suplementar, não quero
e não é minha função, mas também não podemos achar que é normal determinadas
seguradoras num contexto pandêmico querendo reajustar plano de saúde em 30%”,
criticou.
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