O rompimento político do vice-governador Robinson Faria (PSD), que se afasta do grupo da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), não é uma novidade na história do poder estadual potiguar. Nas últimas décadas, é o segundo caso.
Em 1981, Geraldo Melo desligou-se do governo Lavoisier Maia e preparou sua trilha para ser eleito ao governo do Estado, em 1986, numa campanha eleitoral consagradora.
Tinha como vice o espartano e discreto Garibaldi Alves, ex-deputado estadual, pai do atual ministro-senador Garibaldi Filho (PMDB).
José Agripino foi eleito governador pela segunda vez em 1990, tendo o deputado estadual Vivaldo Costa como vice-governador. Ao sair em 1994, para ser eleito ao Senado, Agripino cedeu a titularidade pacífica a Vivaldo.
Garibaldi Filho foi eleito governador em 1994 e reeleito em 1998, tendo o ex-deputado federal Fernando Freire na condição de vice. A propósito, Fernando virou governador com a renúncia de Garibaldi para concorrer e ser eleito ao Senado em 2002.
Wilma de Faria (PSB) ganhou as eleições de 2002 e a reeleição em 2006. Na primeira, com o médico-pastor e deputado Antônio Jácome sendo o vice. Em 2006, na companhia do deputado federal Iberê Ferreira (PSB), que depois assumiu o governo, concorrendo à reeleição – sem sucesso.
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