sexta-feira, 16 de setembro de 2011

DEBATE ACALORADO ENTRE DEPUTADOS NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO RN


A Assembleia Legislativa foi palco esta tarde de um debate acalorado entre os deputados Fábio Dantas (PHS), Getúlio Rego (DEM) e Mineiro (PT). 
O que se iniciou com a cobrança do deputado Dantas sobre ações na segurança pública, derivou para orçamento e financeiro em uma série de trocas de acusações e adjetivos nada elogiosos.
O deputado Getúlio Rego citou o caso da juíza carioca morta por bandidos no mês passado, para justificar que era nacionalizada a onda de crimes.
O deputado Fábio Dantas pediu a convocação de aprovados na Polícia Civil, Delegados e Agentes, a estruturação de delegacias como ações que reduziriam os crimes no estado. “Vamos usar parte do empréstimo e transformar em segurança pública e, depois, cobrar as proposta de campanha que fez dela (Rosalba) governadora”.
 Rego, que é lider de Rosalba na AL, não gostou das cobranças e rebateu acusando o governo anterior, de quem Fábio Dantas fora aliado, de ter deixado o estado em situação financeira vexatória. “Não estamos no momento eleitorado onde os ânimos se acirram. O estado está se recuperando e vai dar uma resposta. Agora, paciência”, disse Getúlio.
Para Fábio Dantas, a defesa de Getúlio Rego foi na verdade um atestado de que o estado não tem condições de contrair o empréstimo de 540 milhões de dólares desejado por Rosalba. Para ele, se não há dinheiro para contratar mais policiais, “não podemos contrair empréstimo, não temos condições para fazer Copa do Mundo”, disse.
A matemática de Mineiro
O deputado Mineiro fez aparte ao discurso de Fábio Dantas para mostrar que o estado está fazendo caixa financeiro. Segundo ele, o RN arrecada 9 bilhões e tem uma divida de 450 milhões. Mineiro disse que o Portal da Transparência mostrou uma Receita total 4 bilhões 999 milhões. "Mais só podemos gastar 60% com pessoal nos três níveis de governo, o que dá 2 bilhões 997 milhões. Resta 1 bilhão 997 que foram aplicados em que?”, perguntou, cobrando que alguns colegas deveriam “contar algo mais do que voto”.

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