Era falsa a notícia de que Sakineh Ashtiani, a iraniana condenada a morte, havia sido liberada da prisão.
Difundida na tarde de quinta (9) por uma ONG alemã, a informação foi desmentida nesta sexta (10) pela Press TV, emissora do Irã.
O canal iraniano divulgara na véspera fotos de Sakineh e do filho dela na casa da família, na cidade de Oskou, a 570 km de Teerã.
As imagens correram o mundo, tonificando o boato de que Sakineh poderia ter ganhado a liberdade.
Em verdade, diz a emissora do Irã, as cenas foram captadas nos dias 4 e 5 de dezembro. Eis o que disse a emissora:
“Diferentemente do que foi divulgado pelos meios de comunicação ocidentais, segundo os quais a senhora Mohammadi Ashtiani, assassina confessa, foi libertada, essas fotos foram tiradas quando uma equipe de produção da Press TV acompanhava a senhora Ashtiani em sua casa, com a aprovação da Justiça, para a execução de uma reconstituição do crime”.
Inicialmente acusada de adultério, Sakineh passou a ser acusada também de participar de uma trama que resultou no assassinato do ex-marido.
Condenada à morte por apedrejamento, ela virou personagem de uma planetária campanha de solidariedade.
Mercê da pressão internacional, a pena foi modificada. Informou-se que, em vez de ser apedrejada, ela será enforcada.
A falsa notícia de que Sakineh ganhara o meio-fio não durou nem 24 horas. Com a rapidez de um raio, restitui-se a verdade: o Irã continua sendo o Irã.
FONTE: BLOG DO JOSIAS.
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