A Polícia Federal analisa novos indícios do suposto crime de corrupção investigado da Operação Via Appia - deflagrada em novembro e que resultou na prisão de sete pessoas, acusadas de desviar cerca de R$ 2 milhões das obras de duplicação da BR-101, no trecho entre a cidade de Arês até a divisa com a Paraíba.
No último sábado(11), cumprindo um mandado de busca e apreensão, a PF recolheu documentos e computadores que irão passar por uma perícia para saber se há relação com os fatos investigados.
Informações de bastidores (não confirmadas oficialmente) dão conta que o material apreendido pertenceria a Flávio Pisca, que teria ligação com o deputado federal João Maia (PR), tio de um dos acusados de participar do suposto esquema, o ex-superintendente adjunto do DNIT Gledson Maia.
Flávio é filho do suplente de vereador do PR Assis Oliveira, e trabalhou na campanha do deputado João Maia, reeleito para mais um mandato na Câmara dos Deputados.
Quanto ao mandado de busca e apreensão, a assessoria de imprensa da Polícia Federal não informou se foi por iniciativa do próprio órgão, ou solicitação da Justiça Federal ou do Ministério Público Federal.
Operação Via Appia - nome em homenagem uma importante via da Roma Antiga - foi fruto de uma investigação iniciada em maio deste ano.
No entanto, o que levou à deflagração da operação foi um fato ocorrido no dia 4 de novembro, quando Gledson Maia foi autuado em flagrante recebendo mais de R$ 50 mil em propina.
Participaram da investigação a Controladoria Geral da União (CGU), Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal. Os acusados já foram libertados, por decisão do TRF, e responderão ao processo em liberdade.
Fonte: Diário de Natal
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