segunda-feira, 29 de setembro de 2014

EMENDA DE FÁBIO DANTAS GARANTE ASFALTO PARA AS RUAS DA CIDADE

A Prefeitura Municipal através da Secretaria de Obras inicia o asfalto do centro da cidade, começando pelas ruas Olavo Feliciano e Bonfim. 
Serão asfaltados 25 mil metros, os quais estão distribuídos nas vias: 26 de Julho, Largo da rodoviária, 16 de outubro, Santana, Moizaniel de Carvalho, Dr. Gerônimo, Barão de Mipibu, Coronel Trajano, Antônio Basílio e Prefeito Juvenal de Carvalho. Segue abaixo o Extrato do Convênio.

EXTRATO CONVÊNIO N° 019/2013-SIN
CONVENENTE: ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, através da SECRETARIA DE ESTADO DA INFRAESTRUTURA-SIN e o Município de SÃO JOSÉ DE MIPIBU/RN, - Processo n° 106910/2013-1 SIN – Objeto: O presente convênio tem por objeto a colaboração de Recursos Financeiros da Concedente a Convenente, com o fim de somar esforços na realização nos serviços de construção da PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA NA RUA OLAVO FELICIANO, RUA 26 DE JULHO, LARGO DA RODOVIÁRIA, RUA BOM FIM, RUA 16 DE OUTUBRO, RUA SANTANA, PRAÇA DES. SALES, AVENIDA MOIZANIEL DE CARVALHO, RUA DR. GERÔNIMO, RUA BARÃO MIPIBU, RUA CORONEL TRAJANO, RUA CORONEL ANTONIO BASÍLIO, RUA PREFEITO JUVENAL DE CARVALHO, LOCALIZADOS NA ZONA URBANA DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DE MIPIBÚ/RN, conforme especificações nos Projetos e no Plano de Trabalho, que integram o presente instrumento para todos os seus jurídicos e legais efeitos. Valor: O valor global do presente Convênio é R$ 884.243,03 (oitocentos e oitenta e quatro mil, duzentos e quarenta e três reais e três centavos), sendo R$ 780.000,00 (setecentos e oitenta mil reais) à participação financeira da Concedente, e o valor de R$ 104.243,03 (cento e quatro mil, duzentos e quarenta e três reais e três centavos), equivalente à contrapartida do Convenente, destinados à execução total das obras constantes no objeto deste instrumento. - Dotação Orçamentária: DA CONCEDENTE: a seguinte Dotação Orçamentária: 25.131. 26.782. 2501. 19750 – Construção e Restauração de Pavimentação e Rede de Drenagem de Águas Pluviais – Região 0002 – Litoral Oriente – Fonte 100 – Elemento de Despesa: 444042 – Auxilio – Valor R$ 780.000,00 (setecentos e oitenta mil reais). - Prazo: O presente Convênio tem validade inicial a partir da assinatura do presente instrumento contratual e término em 31 de dezembro de 2014, podendo ser prorrogado, de comum acordo, conforme a Lei 8666/93 e suas alterações e/ou de “De Ofício”, conforme a Instrução Normativa STM/MF nº 01 de 15 de janeiro de 1997, DOU de 31-01-1997 – Capítulo II – Da Formalização, Artigo 7º, Inciso IV e terá validade após publicação pela Concedente, em extrato no Diário Oficial do Estado e registro na Controladoria Geral do Estado. - Fundamento Legal: Lei n° 8666/93 e suas alterações posteriores - Vigência: a partir de sua assinatura - Validade: com a publicação no Diário Oficial e registro na CONTROL. Natal, 24 de setembro de 2013. KÁTIA MARIA CARDOSO PINTO. SECRETÁRIA DE ESTADO/SIN. ARLINDO DUARTE DANTAS. Prefeito Municipal de SÃO JOSÉ DE MIPIBU/RN

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

ROBINSON FARIA NO DEBATE DA TV PONTA NEGRA - "O PRESTÍGIO DE HENRIQUE NUNCA AJUDOU O RN E POR QUE AGORA VAI AJUDAR?"

“Uma gestão eficiente, focada no cidadão, com equilíbrio financeiro e orçamentário que garanta mais segurança, educação e saúde”. Essa foi uma das respostas do candidato Robinson Faria (PSD) durante o debate da Tv Ponta Negra nesta terça-feira (24).
Sobre a saúde pública, Robinson falou sobre as propostas da coligação Liderados pelo Povo na área da saúde. “Vamos reestruturas os hospitais regionais, resolver a situação do hospital Walfredo e construir um novo Hospital de Traumas. Vamos implantar a carreira médica e valorizar os servidores da saúde”, destaca.
Durante o debate, respondendo a questões políticas, Robinson criticou o “prestígio” anunciado pelo adversário.
“O prestigio dele não serviu pra nada e nunca ajudou o Rio Grande do Norte e porque agora vai ajudar?”, questionou o candidato.
O tema segurança pública também foi alvo de perguntas. “A segurança pública será a prioridade número 1 da nossa gestão. 
A insegurança é a maior angústia da população e por isso, temos o compromisso de investir 10% do orçamento para ações e projetos na área”, comenta Robinson.
Ainda sobre segurança pública, Robinson falou sobre a valorização do servidor.
“Vamos resgatar a autoestima da Polícia Civil e Militar e corrigir as distorções na carreira dos policiais”, frisa. Robinson apresentou os projetos da Polícia de Proximidade, as Centrais de Polícia 24h e projetos de prevenção às drogas.
FONTE; SILVÉRIO ALVES

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

DIRETÓRIO COMANDADO POR ALVES EMBOLSOU R$ 5 MILHÕES DA OAS E QUEIROZ GALVÃO

A OAS e a Queiroz Galvão, empresas envolvidas no suposto esquema de desvio de dinheiro da Petrobras, doaram R$ 5 milhões para o Diretório Estadual do PMDB, presidido pelo candidato a governador Henrique Eduardo Alves. E, desse valor, mais de R$ 1 milhão foram repassados a campanha do próprio Henrique. A informação foi veiculada na manhã de hoje pelo portal de notícias Universo Online, do Grupo Folha de S. Paulo. Foram R$ 3 milhões da OAS e R$ 2 milhões da Queiroz Galvão.
Henrique foi citado ao lado do presidente do Senado, Renan Calheiros, como suposto beneficiário de propinas pagas com sobra de recursos oriundos de contratos bilionários superfaturados da Petrobras. Ao todo, o ex-diretor da Petrobras afirmou, em depoimento, segundo a revista, que 12 políticos estiveram envolvidos em esquema de corrupção na estatal. Além de Henrique e Renan, foram citados o ex-governador do RJ, Sérgio Cabral, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o ex-ministro das Cidades, Mário Negromonte, e os senadores Ciro Nogueira e Romero Jucá, e os deputados Cândido Vacarrezza e João Pizzolatti.
Procurado pela reportagem do UOL, Henrique Alves e seus assessores não atenderam às ligações. Ontem, ele usou seu programa eleitoral na TV para rebater as acusações de envolvimento em um suposto esquema de corrupção na Petrobras. “Não existe ali nenhuma denúncia contra mim fundamentada em provas, documentos ou testemunhas”, disse. Segundo reportagem publicada pela revista “Veja” no último sábado 6, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, afirmou, em delação premiada a procuradores federais, que políticos do PMDB, PP, PT e PSB receberam propina de empreiteiras que firmaram contratos com a estatal – entre elas, OAS e Queiroz Galvão. O montante que teria sido desviado da estatal apenas para propinas chegaria a 3% dos contratos – cifras bilionárias.
Diversas construtoras investigadas na Operação Lava Jato da Polícia Federal fizeram doações de campanha, a exemplo da OAS, Queiroz Galvão, UTC Engenharia, Camargo Corrêa, Engevix e Galvão Engenharia. Além de Henrique, outros nomes revelados na delação foram associados a doações de campanha. Cândido Vaccarezza, candidato à reeleição, recebeu diretamente R$ 150 mil da UTC. “Sou amigo há muitos anos do dono da UTC. Ele já doou para mim na outra eleição (de 2014). A UTC doa para todo mundo, pode ver. Não estou sendo investigado e não tenho nada com o Paulo Roberto Costa”, disse ao UOL.
Herdeiro político de Sérgio Cabral, Luiz Fernando Pezão, candidato ao governo do Rio de Janeiro, recebeu, por meio do comitê de campanha, R$ 3 milhões da OAS e R$ 1,5 milhão da Queiroz Galvão. Filho de Renan Calheiros, o candidato ao governo de Alagoas Renan Filho (PMDB) recebeu, ao todo, R$ 2,8 milhões das empreiteiras investigadas –R$ 1,6 milhão da OAS, R$ 500 mil da UTC, R$ 457 mil da Camargo Corrêa e R$ 230 mil da Queiroz Galvão.
Já o diretório alagoano do PMDB recebeu R$ 7,6 milhões –R$ 3,3 milhões Camargo Corrêa, R$ 2 milhões da OAS, R$ 1,8 milhão da Queiroz Galvão e R$ 500 mil da UTC. O senador Romero Jucá não é candidato, já que possui mais quatro anos de mandato. A direção do PMDB em Roraima, Estado do parlamentar, recebeu R$ 600 mil em doações da OAS. Mesma situação ocorre com o senador Ciro Nogueira. O diretório do PP no Piauí ganhou R$ 500 mil da OAS.

O deputado João Pizzolatti Filho desistiu de tentar a reeleição após ter a candidatura impugnada pela Justiça Eleitoral. O filho dele, João Pizzolatti Neto (PP-SC), indicado pelo pai para disputar uma vaga na Câmara, recebeu R$ 100 mil da OAS, mais da metade do total que já arrecadou em doações (R$ 178 mil). Mário Negromonte não disputará nenhum cargo, mas seu filho, o deputado estadual Mário Negromonte Jr. (PP-BA), que concorre ao cargo de deputado federal, recebeu R$ 200 mil da OAS e R$ 100 mil da UTC.
Aliados do presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, candidato do PMDB ao governo do Rio Grande do Norte, silenciaram na manhã de ontem sobre a citação do nome do aliado na delação do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, conforme revelado pela revista Veja. O presidente do DEM, senador José Agripino Maia, o deputado federal Felipe Maia (DEM), o deputado federal João Maia, presidente estadual do PR, e a vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria, presidente estadual do PSB, preferiram não abordar o tema, considerado delicado para a campanha do candidato peemedebista.


OUTRO LADO

O senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, afirmou que não há irregularidade em receber doações de empreiteiras suspeitas de pagar propina a políticos de sua sigla. “Todas as doações são legais. Não vejo o menor obstáculo para essas doações. Não vejo diferença em receber de empreiteira, banco, mineradora, empreiteira, montadora. O grande câncer das eleições é o caixa dois.”
Henrique Alves e seus assessores também não atenderam às ligações feitas pela reportagem. Ontem, ele usou seu programa eleitoral na TV para rebater as acusações de envolvimento em um suposto esquema de corrupção na Petrobras.”Não existe ali nenhuma denúncia contra mim fundamentada em provas, documentos ou testemunhas”, disse. A reportagem ligou na noite desta terça-feira (9) para os diretórios estaduais do PP na Bahia e em Santa Catarina, mas ninguém atendeu aos telefonemas. No gabinete de Negromonte Jr. ninguém foi localizado.
Procuradas, OAS, UTC, Camargo Corrêa, Queiroz Galvão, Engevix afirmaram que todas as doações seguem a legislação eleitoral. A Galvão Engenharia não respondeu ao contato feito pela reportagem. Sobre as investigações, a Camargo Corrêa afirmou que “já esclareceu anteriormente que não fez pagamentos a empresas com quem não tenha contratos legalmente estabelecidos e executados, muito menos com fins de repasse a políticos”. informações: O Jornal de Hoje

domingo, 7 de setembro de 2014

JOGARAM ÓLEO QUEIMADO NO CONGRESSO E RESPINGOU EM HENRIQUE

O ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa. Paulinho, como é chamado na intimidade, vinha dizendo que não haveria eleições em 2014 se ele contasse tudo o que sabe. A promessa foi cumprida.
Em delação premiada o ex-diretor da estatal do petróleo relatou aos policiais a formação de um cartel de partidos políticos que atuavam para desviar recursos da Petrobras por meio de comissões em contratos arranjados. E exemplificou: “Todo dia tinha político batendo na minha porta”. Num dos depoimentos, ele citou uma conta de um “operador do PMDB” em um banco europeu.
Entre os políticos citados na delação estão o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e o presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN). Inconcebível que os presidentes do Senado e da Câmara, pertencentes ao partido do vice-presidente da República, Michel Temer, que por sua vez é presidente do PMDB, maior partido do Brasil, mantenha uma conta com dinheiro sujo num banco for do Brasil. Ou será que Michel Temer não sabia disso?
Transportando o escândalo para o Rio Grande do Norte, pode-se dizer que o ex-presidente da Petrobras jogou óleo queimado na candidatura de Henrique Alves ao governo do Rio Grande do Norte. Ou melhor dizendo, melou literalmente a candidatura de Henrique Alves ao governo do Rio Grande do Norte.
Para quem vinha criticando o seu principal oponente no pleito, Robinson Faria (PSD) por “baixar o nível da campanha”, plagiando o jornalista Josias de Souza, ao falar sobre o delator que revelou à Justiça segredos que estavam armazenados abaixo da camada pré-moral da maior estatal brasileira, pode-se dizer que Henrique Alves ao ter o seu nome citado entre os participantes deste esquema, não só baixou o nível de sua campanha como também ele próprio jogou lama no seu ventilador.
Não há justificativa ou nota que possa tentar desqualificar agora o delator, até porque se um preso decide delatar para diminuir a sua pena é porque não vai mentir. Cabe agora o Supremo aceitar os termos da delação. Mas a verdade é que faltando 30 dias para o pleito e mesmo Henrique Alves liderando as pesquisas, o óleo derramado pode queimar as suas pretensões de chegar ao governo do Rio Grande do Norte tão sofrido de escândalos nestes últimos 40 anos.

A conferir!

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

PAI DE MARINA VIVE EM UMA CASA DE MADEIRA EM ÁREA DE RISCO NO ACRE

É em uma casa simples de madeira, suspensa por vigas de alvenaria, no bairro Cidade Nova, área de risco de enchente, na capital do Acre, que vive Pedro Augusto da Silva, de 87 anos, pai da candidata à Presidência pelo PSB, Marina Silva. Irritados com o assédio da imprensa, a família da ex-ministra do Meio Ambiente decidiu não falar mais com jornalistas. Mas os vizinhos garantem: ele vive no local há mais de 30 anos por vontade própria e não deseja sair.
“Pela Marina, ele nem morava aqui. Mas quando ele saiu do Seringal, veio direto para essa casa. Ele não quer sair de jeito nenhum”, diz a aposentada Francisca Ferreira do Vale, de 60 anos. Ela elogia a família Silva, com quem tem relação próxima de amizade. “São prestativos, humildes e trabalhadores”, completa.
A aposentada nega que Marina Silva não dê suporte à família e afirma que o pai tem uma relação próxima com a ex-ministra. “Sempre que ela vem ao Acre, ele acompanha ela em todos os lugares. Se ela não pode vir aqui no bairro, manda buscar”, garante.
Francisca conta que após a morte da mãe de Marina Silva, seu Pedro virou ‘pai e mãe’ da família. “No dia das mães os filhos costumam fazer festa para o seu Pedro, vão até para a colônia comemorar, porque ele é pai e mãe”, lembra.
Outra vizinha de seu Pedro, a aposentada Fátima Cunha dos Santos, de 57 anos, diz que conhece o aposentado desde a época em que ele viva no Seringal Bagaço. “Conheço a família desde o seringal. Eles moravam em uma colônia e eu morava em outra, na BR-364″, lembra.
Foi também nesta época em que a aposentada conheceu Marina, que classifica como uma pessoa trabalhadora. “Quando conheci a Marina ela cortava seringa. Toda a vida foi uma pessoa humilde, simples e trabalhadora. Ajudava na roça, em tudo”, recorda.
Apesar de conhecer a família há tanto tempo, ela preferiu não falar muito com a imprensa sobre os Silva, mas elogiou os vizinhos. “São boas pessoas, nunca tive problema com eles. São bons vizinhos, não são do tipo que arranjam confusão”, finaliza.
informações: G1

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

MARINA SILVA QUER VER HENRIQUE ALVES EXTIRPADO DA POLÍTICA BRASILEIRA

O deputado estadual José Dias (PSD) afirmou na manhã desta quinta-feira que a intenção da candidata do PSB a Presidência da República, Marina Silva, é extirpar o atual presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, candidato do PMDB a governador do Rio Grande do Norte, “extirpado” da cena política brasileira. A declaração de Dias ocorre um dia após a presidente estadual do PSB, Wilma de Faria, aliada de Henrique nessas eleições, afirmar, em entrevista ao Jornal de Hoje, que a candidatura de Marina cresce e crescerá ainda mais. “Marina declarou nos jornais que, na nova política, não há espaço para políticos como Sarney, Collor, Jarbas Barbalho, Eduardo Cunha e Henrique Eduardo. Esse povo todo, Marina elencou como representantes daquilo que ela quer ver extirpado da política brasileira”, afirmou Dilma.

Se bom para Wilma, que disputa o Senado, a vitória de Marina, segundo José Dias, seria péssima para Henrique, que faz campanha e marketing focado na ideia de que sabe os caminhos e irá abrir as portas para o RN em Brasília. “Essas portas que Henrique dizia que seriam abertas, para ele vão ser muito estreitas”, afirmou.

Na visão dele, a entrada de Marina na corrida sucessória e o desempenho da ex-ministra do Meio Ambiente geram reflexos no Rio Grande do Norte negativos para a candidatura de Henrique. “Acho que foi um tiro mortal no marketing do acordão, cujo candidato propala que é o único que é capaz de trazer recursos mirabolantes para o RN. Ora, ele estava contando isso na expectativa da eleição tranquila da presidente Dilma. Hoje, com a perspectiva de Marina ganhar no segundo turno, eu acredito que essas portas que ele dizia que estariam abertas para ele, estariam totalmente fechadas”, disse.

Portanto, a entrada de Marina altera o quadro sucessório no RN. “Se tivéssemos em bolsa de valores, seria uma declaração relevante, que muda tudo. A alegação de que só Henrique abre espaço em Brasília era, além de exclusivista, autoritária, egoística e inverídica, porque ninguém tem força por si”, avalia José Dias. Para ele, “Henrique desconhece que a força que qualquer político tem é a do cargo e do povo. Porque o cargo é permanente, o povo é permanente, mas o mandatário, que está ocupando o lugar por delegação do povo, é provisório”, lembra, concluindo, em seguida: “Então, essa historia de que só eu tenho força está mais para filme americano de herói, e não para o político. O político não é o mandante, mas o mandatário. A grande dificuldade de Henrique será explicar como vai ser a figura que chega a Brasília e a porta da Presidência da República vai estar aberta para ele, como Irene chegando ao céu no poema de Manuel Bandeira”.

“O inverno russo da campanha do acordão já chegou”

O deputado José Dias é crítico mordaz da campanha de Henrique ao governo do Estado. Segundo ele, os acordos que o peemedebista tem feito para alcançar a vitória eleitoral estão se voltando contra, vez que não estão sendo cumpridos. “O que ele está prometendo não chegou. Os acordos que ele fez não chegaram. As pessoas confessam, não temos a prova material, confessam em grau de confiança. Mas é fato. Que hoje é corriqueiro”, diz.

José Dias comenta declaração do ministro da Previdência, Garibaldi Filho (PMDB), que disse que Henrique era corajoso demais ao assumir tantos compromissos. “Independente de qualquer resultado de pesquisa, que não são evidentemente de uma confiabilidade religiosa, eu acho que o inverno russo da campanha do acordão já chegou. Isso se deve, na realidade, a um fator que o senador Garibaldi, de forma muito espontânea, disse em Umarizal, e o JH repercutiu: que achava que Henrique tinha uma coragem que ele não tinha de prometer o que não podia cumprir. E a hora do cumprimento, da realização, chegou e o candidato falhou”.

INCOMPATIBILIDADES

Dias registra outra declaração de Garibaldi, que afirmou que Henrique não tinha disparado nas pesquisas porque os apoios das lideranças não tinham chegado ao povo. “O que temos que desenvolver, é que chegar ao povo era impossível, porque absolutamente contraditório. A memória do povo, dizem que é curta, mas não é apagada totalmente. Toda a população do RN viveu os conflitos, as disputas, as acusações, e olhe que as acusações que foram feitas por dona Wilma ao PMDB, especialmente a Henrique, e ao próprio Garibaldi, em relação a Garibaldi injustas, foram acusações muito graves. As acusações que o PMDB também levantou contra dona Wilma, e não vou muito longe, na campanha de prefeito, foram de forma tão virulenta, que ela teve que desaparecer da propaganda de Carlos Eduardo, porque a presença dela estava contaminando a imagem de Carlos Eduardo”, disse, se referindo à campanha de Hermano Morais (PMDB) contra Carlos Eduardo em 2012. “Todos nós que lemos jornais, lembramos as manchetes de forma até violenta, que a Tribuna divulgou em relação ao governo de dona Wilma. Então não há como essa mensagem atual chegar ao publico de forma positiva. Está pesando violentamente”.
informações: Jornal de Hoje.